Em latim, LUGAR vem de LOCÁLIZ = LOCALIZAR, ENCONTRAR.
Voltar ao seu lugar é se encontrar.
Segundo Hellinger (2015), ‘um lugar só faz sentido se for ao lado de muitos’. A evolução pessoal e espiritual só se dá na pratica das virtudes em grupo, mas só se consegue exercitar quem consegue se manter em seu lugar. Contudo é muito comum, por desconhecer como se manter em conexão direta com a vida, nos abandonar, abandonar o nosso verdadeiro 'eu' sem perceber.
E sim, mesmo desconectado de nós, continuamos agindo na vida, no trabalho, na família... Acreditando que ocupamos o nosso lugar e não nos damos conta de que já ocupamos o lugar da raiva, do sofrimento, da mágoa, do medo... Ao invés de só sentir, liberar e viver o que viemos para ser.
Já Sai Baba, nos trás a ideia dos ‘3 Eus’:
1° ‘Como Eu quero que o outro me veja’
2° ‘Como o outro me vê’
3° ‘O Eu que viemos para ser’.
O 1° eu chamo de ‘Eu cartaz’. Construído
à autodefesa, ele mostra força ou fraqueza, para atrair o olhar do outro.
O 2° eu chamo de ‘Eu conflito’, criado para brigar contra o olhar do outro, por descrença do elogio ou da crítica feita a nós.
Ex. 1: Há pessoas com a baixa autoestima tão enraizada que nega o elogio por medo de ser vista como uma pessoa forte, feliz, bonita... E perder os cuidados de coitadinha, que as mantém na zona de conforto, usufruindo das benesses e dos cuidados alheios que lhe dá o título de pobrezinha. Essas pessoas exigem mais do que merecem e faz com que o outro saia do seu lugar para atende-la. Por isso menospreza o elogio.
Ex. 2: Há pessoas com a autoestima tão elevada, cuja crítica ameaça toda a sua estrutura de forte, feliz, bonita... Essas pessoas esconde o medo enorme de ver desmoronando o seu castelo de cartaz, construído para se defender da ilusão que as ameaça. Por isso ataca a crítica.
É como se através do elogio ou da crítica a pessoa deixa de se reconhecer, para se tornar as emoções criadas e conflitar a visão critica do outro.
O 1° e o 2° vivem em conflito entre o que acho que sou e o que não quero ser ou reviver.
O 3° é o ‘Eu’ puro, o que nos mantém localizados em nós mesmos, centrados e flexíveis à vida. Nele não há bom ou ruim, justo ou injusto. Tudo é o que é sem criação ou ilusão do que parece ser.
O 2° eu chamo de ‘Eu conflito’, criado para brigar contra o olhar do outro, por descrença do elogio ou da crítica feita a nós.
Ex. 1: Há pessoas com a baixa autoestima tão enraizada que nega o elogio por medo de ser vista como uma pessoa forte, feliz, bonita... E perder os cuidados de coitadinha, que as mantém na zona de conforto, usufruindo das benesses e dos cuidados alheios que lhe dá o título de pobrezinha. Essas pessoas exigem mais do que merecem e faz com que o outro saia do seu lugar para atende-la. Por isso menospreza o elogio.
Ex. 2: Há pessoas com a autoestima tão elevada, cuja crítica ameaça toda a sua estrutura de forte, feliz, bonita... Essas pessoas esconde o medo enorme de ver desmoronando o seu castelo de cartaz, construído para se defender da ilusão que as ameaça. Por isso ataca a crítica.
É como se através do elogio ou da crítica a pessoa deixa de se reconhecer, para se tornar as emoções criadas e conflitar a visão critica do outro.
O 1° e o 2° vivem em conflito entre o que acho que sou e o que não quero ser ou reviver.
O 3° é o ‘Eu’ puro, o que nos mantém localizados em nós mesmos, centrados e flexíveis à vida. Nele não há bom ou ruim, justo ou injusto. Tudo é o que é sem criação ou ilusão do que parece ser.
O que pode nos tirar de nosso lugar é a rusga com o pai ou a mãe (visível, invisível ou calada), esse incomodo nutri em nosso íntimo um motim, uma guerra interna, gerando o desencontro de nós por nós e dificultando manter qualquer tipo de relação em plenitude.
Mas perceba, a última guerra, há 65 anos, gravou no DNA dos avós, bisavós... Medo, morte, abandono, fome... Eles geraram filhos nesse sofrimento, que são os nossos pais, que nos geraram... Filhos desse incomodo velado. Nós tomamos a vida e o destino pesado deles, por que acreditamos poder aliviar esse sofrimento, mesmo pequenos. Então dizemos: ‘Eu por você papai’ ‘Eu por você mamãe’. E nesse momento, assumimos o lugar deles, por amor.
Encontre-se e sorria hoje!!!
🥰Eu sou🥰
Marcia Pimentel
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