sábado, 18 de janeiro de 2020

Exercício para os fortes.

Certa vez um rapaz foi ter conselhos de Hebe de Kotzke, para sua vida pessoal e antes que ele dissesse algo o Rabino disse:

“Se você é você, porque eu sou eu e eu sou eu, porque você é você, então, nem eu sou eu e nem você é você e agente não tem o que falar.

Mas se eu sou eu, por que eu sou eu e você é você, por que você é você, então eu sou eu e você é você e podemos conversar”.

 
Ao ouvir essa história, exercitei minha empatia.

1° uma confusão mental, meu rosto se retorceu como quem pergunta: ‘Ãh?’. Depois perguntei como se fosse o rapaz: ‘Putz! E agora, continuo ou vou embora?’.
 
Meditei sobre o tema e me perguntei quantas vezes eu deixei de ser eu para: agradar, sentir raiva, impotência, inferioridade, prepotência, arrogância, desprezo...

Como me coloquei com verdade, diante de mim; fatos antigos, que eu nem lembrava, vieram a tona desafiando o caminho de Luz que resolvi seguir. Como sei que falta muito à iluminação... Mãos à obra.

Ao tomar consciência, me afastei das emoções, senti a que mais me afligia e sem rejeição, perguntei: ‘O que deixei de ver?’. Respirei lenta e profundamente. Depois me deixei ser tomada pelo campo, com respeito e compaixão.

A mente me trouxe: Ana, 30anos de analise, separada, filha 15 anos, trabalhava, vivia brigando com o ex. Ele negava pensão à filha. De verdade? Ele negava dar seu dinheiro à Ana, porque a filha ele presenteava.

Ela repetia, com altivez e importância exagerada: ‘Eu já perdoei. Eu quero estar bem comigo. Ele que se dane... ’. Lembrei que fiz perguntas, que a levasse à consciência da dor retida atrás do ego, mas ela xingou ele, a namorada nova e ainda se dizia melhor na vida, do que muitas pessoas.

A família de Ana: pai alcóolatra, mãe provia a casa, excluía o marido e ‘sofria’ para Ana e a irmã o rejeitar. Era clara a situação: Ana queria tomar do marido o que o pai não deu. Ele se sentiu sufocado e a deu motivos para excluí-lo. Por trabalhar desde criança Ana mantinha uma falsa força e enfraquecia a família.

Aos poucos me lembrei de casos antigos, supostamente esquecidos, nos quais minhas ações foram cheias de pretensão. Eu cobrava ações corretas das pessoas, me sentia a vítima injustiçada, perseguida. Fiquei ali por um tempo. Via o quadro ser pintado com detalhes que voaram à minha infância, à história de vida de meus pais. Eu vi casos que ouvi falar e traziam dores terríveis à minha alma. Uma pressão no peito. Respirei lenta e profundamente à pressão. Tive consciência de que o desafio não era meu, e percebi que sofrer por ele, no lugar de alguém, era tirar a força do desafiado. Até que senti um alivio, algo em mim se dissolveu em amor.

Quando conhecemos o pensamento sistêmico, que é a base da Constelação Familiar de Bert Hellinger, a vida fica mais fácil. Olhar à dor deixa de ser um terror, podemos amá-la, agradecer a força que ganhamos através dela e liberá-la livres da culpa e com amor.

Eu Sou
Marcia Pimentel
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