Lendo a história 'A Barba do Conde', conto popular compilado e registrado no livro Fábulas italianas, por Ítalo Calvino, me veio a mente a pergunta que abre essa reflexão.
Bert Hellinger, o criador da Constelação Familiar Sistêmica, nos trouxe a luz, a ideia de que nós fomos constituídos de duas partes: metade pai e metade mãe e que cada parte dessa está subdividida com as partes de nossos avós, bisavós, tataravós... Até nossa 8ª geração.
Essa perspectiva nos mostra que só na fase adulta conseguimos, talvez, ter essa consciência e através da constelação familiar, dar passos no sentido de assumir nossa própria história/missão.
Então hoje me perguntei: A verdade da situação que carrego é própria de minhas ideias ou a herdei de alguém que me faz reviver a situação em que me encontro?
Para que emoção pesada eu sei que vibra em mim, mas estou evitando olhar, por que fico amedrontado só de pensar em mexer nesse vespeiro?
De onde vem a dor, o medo, a culpa ou a vergonha, que estou submetido a ponto de fechar os olhos para o que me faz sofrer?
A história nos trás uma reflexão profunda sobre o resultado, dos exemplos que recebemos, vibrados pelas personalidades de nossos cuidadores (pais, avós, tios, adotantes etc).
Venha descobrir qual o caminho que nos leva a dar passos para fora desse emaranhamento.
* 3ª-Feira, dia 19 de maio, de 2020.
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